1.
O MESMO PENSAMENTO FP.2.2
A
unidade da Igreja começa pela mente. Quando pensamos de maneira semelhante,
alinhamos nossas ações e objetivos. Paulo nos chama a pensar "a mesma
coisa", ou seja, a deixar de lado as divergências que podem dividir e
enfraquecer a Igreja. Devemos ter o mesmo foco, que é Cristo.
a)
Pensar a mesma coisa
– Em Cristo, temos um propósito comum. Nossa mente deve estar alinhada com a
vontade de Deus, deixando as opiniões pessoais de lado para buscar a edificação
mútua e o avanço do Reino.
b)
Deixar de lado as divergências – Diferenças de opinião sempre
existirão, mas devemos buscar a paz e a reconciliação.
I.
As divergências trazem consequências:
i.
Consequências negativas: divisão, escândalo,
enfraquecimento da igreja diante do mundo ICo.1.10-13 o culto da divergência.
a.
Personalista.
Alguns são fãs de Paulo; outros de Apolo; outros de Simão Pedro ICo.1.10-12.
b.
O
assunto da discussão girava em torno de quem o batizou ICo.1.14-16.
ii.
Não podemos permitir que pequenos
desentendimentos tragam divisão.
iii.
Como
Paulo escreve em Ef.4.3, "esforcem-se para manter a unidade do Espírito
pelo vínculo da paz".
c)
Ter o único foco em Cristo FP.3.12,13 – O foco de todo cristão deve ser
Cristo, o que Ele fez por nós e o que Ele ainda quer fazer em nós. Quando nosso
olhar está voltado para Ele, as diferenças de opinião e as tensões diminuem.
Exemplo:
Judá IICr. 30.12 e Jr.32.29 – Judá se uniu no propósito de celebrar a
Páscoa, apesar das diferenças. A unidade foi mais forte do que a divisão, e
Deus os abençoou.
2.
O MESMO AMOR FP.2.2
A
unidade verdadeira não pode existir sem amor. O amor que Paulo descreve é um
amor genuíno e sacrificial, que se expressa em ações e atitudes.
a)
O amor cordial – Rm.12.10 – O amor na
Igreja deve ser genuíno e demonstrado em atitudes. Um amor cordial, que não
apenas fala, mas age em favor do próximo, cuidando e servindo.
i.
Suportar
uns aos outros Rm15.1
ii.
Agradar
uns aos outros Rm.15.2
iii.
Acolher
uns aos outros Rm.15.7
iv.
Exortar
uns aos outros Rm.15.14
v.
Ajudar
uns aos outros Rm.15.27
vi.
Orar
uns pelos outros Rm.15.30
vii.
Amar
uns aos outros Rm.12.10
b)
Quem ama não pratica o mal contra o próximo – Rm.3.10
– Quem
ama não prejudica o outro, não busca o mal. O amor nos impulsiona a viver de
maneira justa e reta.
c)
O amor é efetivo – Ico.16.14 – O amor que é
genuíno se traduz em ações concretas. Ele é prático e tem o poder de
transformar realidades.
d)
A unidade
efetiva faz tudo por amor e não por obrigação – Quando a motivação é o amor,
qualquer sacrifício é prazeroso. Não fazemos nada por obrigação, mas por amor a
Cristo e ao próximo.
e)
O amor deve ser crescente – ITs.3.12 – O amor é
algo que deve crescer continuamente. Ele nos transforma e nos torna mais
semelhantes a Cristo.
3.
UNIDOS DE ALMA FP.2.2
A
unidade da Igreja não é apenas algo superficial, mas algo que nasce do coração.
A paz que vem de Cristo deve ser o elo que une os cristãos em um só espírito.
a)
Unidos pela paz – Ef.4.3 – A paz é o fundamento da unidade. Em Cristo, temos a
verdadeira paz, que transcende qualquer conflito ou dificuldade. Devemos buscar
manter essa paz em nossos corações e em nossas relações.
i.
União que brota do interior – A verdadeira unidade vem do interior do ser
humano, do coração transformado pelo Espírito Santo. A paz de Cristo, então,
deve governar nossas atitudes.
ii.
Unidos em um só espírito – At.2.43 – Desde o início da Igreja, os
cristãos estavam unidos em um só espírito, movidos pela presença do Espírito
Santo. Essa unidade espiritual nos fortalece e nos torna uma Igreja viva e
vibrante.
4.
O MESMO SENTIMENTO FP.2.2
A
unidade também é alimentada pelo mesmo sentimento. Nossos sentimentos,
pensamentos e atitudes devem ser moldados por Cristo, para que possamos viver
em harmonia uns com os outros.
a)
Olhos iluminados – Ef.1.18 – Quando nossos olhos são iluminados pelo Espírito
Santo, vemos as coisas do ponto de vista de Deus. Isso nos dá uma compreensão
mais profunda da vontade de Deus e nos ajuda a viver em unidade.
b)
Ouvidos abertos – Is.50.4 – Devemos estar dispostos a ouvir a voz de Deus e
a voz dos nossos irmãos. A unidade se constrói quando estamos dispostos a
ouvir, aprender e compreender uns aos outros.
c)
Cheio de louvor - Sl51.15; 34:1 – A unidade é também alimentada pelo
louvor. Quando adoramos a Deus juntos, nossos corações se conectam, e a unidade
se fortalece.
d)
Coração limpo – Mt.5.8 – A pureza de coração é essencial para a unidade.
Quando nossos corações são limpos de todo egoísmo e malícia, a verdadeira
unidade pode florescer.
e)
Agradáveis a Deus - PV.11.20 – Deus se agrada da unidade entre os
irmãos. Quando vivemos em unidade, estamos refletindo o caráter de Cristo e
glorificando a Deus.
Conclusão: A unidade da
Igreja não é algo que conseguimos por nossos próprios esforços, mas algo que o
Espírito Santo realiza em nós. Como cristãos, somos chamados a ter o mesmo
pensamento, o mesmo amor, estar unidos de alma e ter o mesmo sentimento. Que
possamos viver em unidade, para que o mundo veja em nós o amor de Cristo e
glorifique a Deus.
REFERÊNCIAS
Erivaldo,
Jose
de Jesus – 366 SERMÕES BIBLICOS VOL 2 – INTELIGENCIA BIBLICA
Stamps, Donald. C, - BIBLIA
DE ESTUDO PENTECOSTAL EDIÇÃO GLOBAL - CPAD
Willmington, Harold – A
BIBLIA EM ESBOÇOS – HAGNOS